DA PRIMEIRA CIRURGIÃ A PRIMEIRA MÉDICA BRASILEIRA

A história do feminino na medicina é marcada pela luta e talvez muitas áreas não seriam as mesmas sem o toque de resiliência, inteligência e sensibilidade que só elas conseguem prover

Você já se perguntou quando as mulheres começaram a frequentar as faculdades de Medicina?

Como foi e quando começaram a desempenhar papéis relevantes na área de saúde?

Durante muito tempo, a Medicina foi uma área dominada por homens, e as mulheres conquistaram seu espaço sofrendo preconceitos e enfrentando muita desconfiança.

Afinal, em certos momentos, elas foram impedidas de estudar, tendo seu intelecto subestimado.

Porém, como o passar dos anos, e a ajuda do Movimento Feminista, o cenário mudou e elas foram vencendo os limites anteriormente impostos pela própria sociedade.

Hoje, talvez, podemos dizer que a carreira médica seja dominada por elas, já que o número de mulheres que honram seus jalecos é cada vez maior

— o que fazem delas, atualmente, serem a grande maioria nas faculdades de Medicina.

Só para termos um parâmetro, em 1950, no Brasil, tínhamos 3.450 mulheres para 22.670 homens na área clínica.

Quase sete décadas depois, em 2017, esse domínio já inverteu de lado, sendo de 189.281 e 225.550, respectivamente.

Essa diferença, no número de médicos e médicas, vem caindo a cada ano, o que pode ser considerado uma “feminização” da Medicina no país. Entre os médicos mais jovens, por exemplo, a população feminina predomina, sendo perto de 60% no grupo até 29 anos — e em torno de 54% na faixa etária entre 30 a 34 anos.

É importante ressaltar que, apesar dessa tendência de redução das disparidades entre homens e mulheres na Medicina, ainda há especialidades em que o predomínio é masculino.

Para diversas médicas, a diferença entre homens e mulheres ainda existe, porém o movimento de feminização da

Medicina vem ganhando força nas últimas décadas e, aos poucos, as mulheres vêm cada vez mais ocupando cargos de liderança, sendo reconhecidas pelo excelente trabalho no meio médico e apontando para um equilíbrio futuro entre os gêneros no mercado (e, convenhamos, nada mais merecido!).

Porém, ainda assim, é crucial entendermos o passado para termos a dimensão de quanto isso representa para elas nos dias atuais.

Uma breve passagem histórica


Por incrível que pareça, na antiguidade as mulheres, às vezes, possuíam menos dificuldade para praticar a medicina. Por exemplo, no antigo Egito existiam muitas médicas, mais do que em alguns períodos posteriores.

Gradualmente, a prática feminina foi desencorajada no Ocidente. Já na Idade Média, elas praticamente desapareceram.

O curioso caso de James Barry


James Barry foi um cirurgião militar do exército britânico, que se graduou na Universidade de Edimburgo, em 1812.

Por mais de 40 anos, ele serviu o Império Britânico, tornando-se reconhecido profissionalmente pelos seus cuidadosos serviços a militares e civis.

James foi o primeiro cirurgião britânico a realizar uma cesariana na África, salvando tanto a criança quanto a mãe dela de um possível óbito por complicações obstétricas.

Após sua morte, em 1865, uma empregada que foi designada para reconhecer seu corpo descobriu que se tratava de uma mulher.

Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que Barry foi, na verdade, Margaret Ann Bulkley e escolheu viver como homem para que pudesse seguir a carreira de cirurgião.

Assim, Bulkley foi a primeira mulher a se tornar uma médica especializada na Inglaterra.

A primeira mulher médica nos tempos modernos


Apesar de muitos debates e inconsistências Elizabeth Blackwell foi a primeira mulher a se formar e ser reconhecida como médica.

Aos 26 anos, ela não pretendia ser médica.

Na verdade, seu interesse pela carreira foi desencadeado por um problema pessoal.

Uma amiga que se encontrava em fase terminal de uma doença grave comentou que seu tratamento seria mais fácil se houvesse uma médica mulher para cuidá-la.

Assim, atraída pelo desafio e vontade de ajudar a colega, decidiu se formar em medicina.

Elizabeth se submeteu a aplicação para diversas faculdades norte-americanas, mas apenas o Dr. Dean Charles Lee, de uma faculdade do oeste de Nova York, decidiu aceitar sua candidatura.

Elizabeth se formou nos Estados Unidos na escola de Medicina da “Geneva College”, em Nova York. Na época, o corpo docente perguntou aos alunos se ela deveria ou não ser admitida. Se houvesse algum voto “não”, sua candidatura não seria aceita.

Pensando que sua inscrição era uma farsa, eles votaram pela admissão e se chocaram quando Blackwall realmente se inscreveu para cursar.

Em 1849, ela se formou. No entanto, a maioria dos hospitais não a aceitava e, com isso, decidiu ir até Paris para aprofundar seus conhecimentos práticos.

Em 1857, foi fundadora de uma enfermaria para mulheres e crianças indigentes.

A primeira médica brasileira


A primeira mulher a se formar em Medicina no Brasil foi a gaúcha Rita Lobato de Freitas, nascida em 1866.

Até o final do século 19, no Brasil, não era permitido que mulheres se matriculassem nas Faculdades de Medicina do Império.

Porém, em abril de 1879, com a reforma Leôncio de Carvalho, diversas medidas modificaram profundamente o ensino superior no país, dentre elas a autorização para a matrícula de mulheres.

Em 1884, Rita se matriculou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

No segundo ano médico, ela se transferiu para a Faculdade de Medicina da Bahia (dizem que por um problema entre seus irmãos homens e alguns professores da Faculdade).

Em 1887, já havia concluído a faculdade com apenas 21 anos.

Após a conclusão, retornou ao Rio Grande do Sul com seu pai e irmãos, exercendo a profissão por mais 40 anos.

Segundo as pesquisas, Lobato de Freitas foi, de fato, a primeira médica brasileira e a segunda da América do Sul.

Fonte

 

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