Psicografia de Adoniran Barbosa
Adoniran Barbosa
Por Lino Zechetto
Araçatuba SP
06/05/018
Que tal um samba!
‘ Sessão espírita ‘
O Alarico me contou de um Centro no bairro do Brás
– É mesa branca meu filho
Lá você se apresenta
Diz o que pensa e te satisfaz
— Alarico vou, preciso me pronunciar
— Só que a vida que levo, confesso
Se você não for comigo, amigo
perigo de lá eu não sair mais
— Lá é diferente
Homens, mulheres, pessoas reunidas, praticam o bem
Fui chegando, me adaptando
O sujeito veio, se concentrou
Fui logo me apresentando
— Oh! Seu doutor
Que saudade que estou de poder falar com vocês
Dizer que aqui está tudo bem
A vida que a gente tem é boa
Tem samba de roda, viola, ‘rock’ também
Mas, que saudade da patroa
Manda um recado prá ela
Que choro bastante, penso o tempo inteiro nela
Prá consolar, visito os amigos, canto meu samba, nem durmo direito, fico a me lastimar
Sonhar com dias tão belos que virão quando ela regressar
O recado está dado, vim com medo, assombrado, saio alegre, feliz, cantarolando
Eita! Centro bom de lidar
Pessoas do bem, fazendo o bem, estudando as lições que Jesus ensinou
Vou-me embora, parto para o meu canto
Mas, não me espanto! Se na próxima semana
Eu psicografar
Adoniran Barbosa
Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato (Valinhos, 6 de agosto de 1910 – São Paulo, 23 de novembro de 1982), foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro.
Rubinato representava em programas de rádio diversas personagens, entre as quais, Adoniran Barbosa, que acabou por se confundir com seu criador
dada a sua grande popularidade. Adoniran ficou conhecido nacionalmente como o pai do samba paulista.
Sucesso
O seu primeiro sucesso como compositor vira canção muito conhecida nas rodas de samba, das casas de espetáculo: “Trem das Onze”.
É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal.
Adoniran alcança, então, o almejado sucesso que, entretanto, dura pouco e não lhe rende mais que uns minguados trocados de direitos autorais.
A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo (esta cidade é conhecida como a terra da garoa, da neblina, daí o nome do grupo).
Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro, com sucesso retumbante.
Arguto observador das atividades humanas, sabe também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitárias;
é necessário que se dê a este público uma dose de humor, mesmo que amargo.
Compõe para esse público um dos seus sambas mais notáveis, um dos primeiros em que trabalhou a nova estética do samba.
Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalha duro, casa-se duas vezes e frequenta, como boêmio, a noite.
Nas idas e vindas de sua carreira tem de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras é pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável.
O veículo que encanta multidões, que faz de várias pessoas ídolos é também cruel como a vida;
passado o sucesso que, para muitos, é apenas nominal, o ostracismo e a ausência de amparo legal levam cantores, compositores e atores a uma situação de impensável penúria.
Adoniran sabe disto, mas mesmo assim seu desejo cala mais fundo. O primeiro casamento não dura um ano; o segundo, a vida toda: Matilde.
De grande importância na vida do sambista, Matilde sabe com quem convive e não só prestigia sua carreira como o incentiva a ser quem é e como é, boêmio, incerto e em constante dificuldade.
Trabalha também fora e ajuda o sambista nos momentos difíceis, que são constantes. Adoniran vive para o rádio, para a boêmia e para Matilde.
Numa de suas noitadas, de fogo, perde a chave de casa e não há outro jeito senão acordar Matilde, que se aborrece.
O dia seguinte foi repleto de discussão. Entretanto, Adoniran é compositor e dando por encerrado o episódio, compõe o samba Joga a Chave.
Dono de um repertório variado de histórias, o sambista não perdia a vez de uma boa blague.
Certa vez, quando trabalhava na rádio Record, onde ficou por mais de trinta anos, resolveu, após muito tempo ali, pedir um aumento.
O responsável pela gravadora disse-lhe que iria estudar o aumento e que Adoniran voltasse em uma semana para saber dos resultados do estudo… quando voltou, obteve a resposta de que seu caso estava sendo estudado.
As interpelações e respostas, sempre as mesmas, duraram algumas semanas… Adoniran começava se irritar e, na última entrevista, saiu-se com esta:
“Tá certo, o senhor continue estudando e quando chegar a época da sua formatura me avise.”
Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedica-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida.
Grava algumas músicas ainda, mas com dificuldade – a respiração e o cansaço não lhe permitem muita coisa mais – dá depoimentos importantes, reavaliando sua trajetória artística. Compõe pouco.
Contudo, inventa para si uma pequena arte, com pedaços velhos de lata, de madeira, movidos a eletricidade.
São rodas-gigantes, trens de ferro, carrosséis. Vários e pequenos objetos da ourivesaria popular
– enfeites, cigarreiras, bibelôs…
Fiel até o fim à sua escolha, às observações que colhe do cotidiano, cria um mundo mágico.
Quando recebe alguma visita em casa, que se admira com os objetos criados pelo sambista, ouve dele que “alguns chamavam aquilo de higiene mental, mas que não passava de higiene de débil mental…”
Como se vê, cultiva o humor como marca registrada. Marca aliás, que aliada à observação da linguagem e dos fatos trágicos do cotidiano, faz dele um sambista tradicional e inovador.
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